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domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
24/01,DOMINGÃO, das 20h às 3 da madrugada, Corujão da Poesia e da Música, no São Nunca, Icaraí - GRÁTIS!!!!
E no DOMINGO, dia 24/01, nos reuniremos mais uma vez para o nosso Corujão da Poesia e da Música-Universo da Leitura, com o seu tradicional microfone liberado, no Botequim São Nunca (ENTRADA FRANCA), das 20h até 3 da madrugada. Não se destrua torrando na PRAIA, guarde um pouco de energia para o DOMINGO à noite!!!!
Ficamos por aqui, gratos à VIDA por ter nos presenteado com tantas pessoas fantásticas no Corujão de Niteroi, pelos novos amigos e amigas e pelas parcerias e projetos que foram e estão sendo desenvolvidos a partir de nossas convivências. Vamos juntos e misturados!!!!
Com o nosso afeto e fé (coletiva) num mundo mais humanizado.
João Luiz de Souza.
Assessor de Cultura da UNIVERSO.
www.universo.edu.br
www.corujaodapoesia.com
domingo, 17 de janeiro de 2010
NESTA SEGUNDA, 18, NOVO CORUJÃO DA POESIA DA BARRA NA LIVRARIA NOBEL - DOWNTOWN!
A Poesia não pode se omitir: o abalo sofrido pelo Haiti, também é nosso!
Repassamos com carinho, a iniciativa do nosso coruja Luiz Fernando Prôa e contamos com a sua ajuda para multiplicar essa informação:
Caros amigos, artistas, redes sociais, e quem mais estiver em condições de ajudar, colaborem com esta iniciativa do Viva Rio. Vamos ajudar a diminuir a dor desses irmãos de planeta, o sofrido povo haitiano.
Quem puder repasse!
Obrigado!
LFP
www.almadepoeta.com
Viva Rio abre conta para ajudar desabrigados no Haiti
http://www.vivario.org.br
Presente desde 2004 no país, onde desenvolve projetos sociais ligados às áreas de segurança, desenvolvimento e meio ambiente, o Viva Rio mantém uma equipe de mais de 400 pessoas trabalhando nos projetos, sendo nove brasileiros.
Segundo informações do Haiti, os brasileiros que trabalham na ONG e os estudantes da Unicamp que faziam uma pesquisa de campo no país, estão bem. A sede do projeto sofreu apenas pequenas rachaduras e está abrigando milhares de vítimas. O complexo comunitário de 25 mil metros quadrados fica em Bel Air, um bairro pobre no centro da capital. Os militares brasileiros que fazem parte da Missão de Paz da ONU no Haiti (Minustah) estão trabalhando no atendimento às vítimas, e brigadistas treinados pelo Viva Rio estão se mobilizando para prestar auxílio aos desabrigados.
O aeroporto de Porto Príncipe foi parcialmente destruído dificultando a chegada de alimentos e material para a população desabrigada. O Viva Rio abriu uma conta para receber doações que serão usadas para compra de gêneros alimentícios, água e medicamentos.
Faça a sua doação na conta:
Banco do Brasil
Agência 1769-8
Conta 5113-6
Caros amigos, artistas, redes sociais, e quem mais estiver em condições de ajudar, colaborem com esta iniciativa do Viva Rio. Vamos ajudar a diminuir a dor desses irmãos de planeta, o sofrido povo haitiano.
Quem puder repasse!
Obrigado!
LFP
www.almadepoeta.com
Viva Rio abre conta para ajudar desabrigados no Haiti
http://www.vivario.org.br
Presente desde 2004 no país, onde desenvolve projetos sociais ligados às áreas de segurança, desenvolvimento e meio ambiente, o Viva Rio mantém uma equipe de mais de 400 pessoas trabalhando nos projetos, sendo nove brasileiros.
Segundo informações do Haiti, os brasileiros que trabalham na ONG e os estudantes da Unicamp que faziam uma pesquisa de campo no país, estão bem. A sede do projeto sofreu apenas pequenas rachaduras e está abrigando milhares de vítimas. O complexo comunitário de 25 mil metros quadrados fica em Bel Air, um bairro pobre no centro da capital. Os militares brasileiros que fazem parte da Missão de Paz da ONU no Haiti (Minustah) estão trabalhando no atendimento às vítimas, e brigadistas treinados pelo Viva Rio estão se mobilizando para prestar auxílio aos desabrigados.
O aeroporto de Porto Príncipe foi parcialmente destruído dificultando a chegada de alimentos e material para a população desabrigada. O Viva Rio abriu uma conta para receber doações que serão usadas para compra de gêneros alimentícios, água e medicamentos.
Faça a sua doação na conta:
Banco do Brasil
Agência 1769-8
Conta 5113-6
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
TAVINHO PAES, ARNALDO BRANDÃO E TICO SANTA CRUZ EM MARCHA PARA O CARNAVAL 2010!
Em marcha cultural pra lá de divertida, lá vai uma inédita de carnaval!!! Algo que só não é mais antigo do que o pierrô (chato e coitadinho), o arlequim (espertinho e vigarista) e a colombina (sem uma garota, a festa não existe) ... VIAJE ... COMENTE!!! E ESPALHE!!!
Criada a partir de um cacófato atribuído ao poeta Manuel Bandeira, em crônica apócrifa citada por Jayme Ovalle, com arranjos do maestro Julinho Teixeira. Baixo: Arnaldo Brandão. Bateria: Marcelo Callado; Guitarra: Lúcio.
Confira abaixo a letra de Tavinho Paes, musicada por Arnaldo Brandão e interpretada por Tico Santa Cruz:
ME ACUDA MÃE
(Tavinho Paes - Arnaldo Brandão)
... me acuda mãe, me acuda, me acuda mãe...
a milícia tá querendo me pegar
o traficante não me vende mais fiado
o bicheiro não me deixa
no seu bicho jogar
tem um agiota me cobrando uma nota
que eu juro que com juros
fiquei duro mas paguei
tô na vadiagem, mas não tenho coragem
de meter a mão num ferro
e virar fora-da-lei
desempregado...
ontem eu fui despejado
comigo dá tudo errado
eu perdi tudo que eu ganhei
já nem me lembro com quem eu fui casado
eu fui abandonado
e a minha mulher virou gay!
VIDEO TEMPORÁRIO, SAMPLEADO NO YOU TUBE, PARA SIMPLES INFORMAÇÃO VISUAL.
Saudações Coruja,
Criada a partir de um cacófato atribuído ao poeta Manuel Bandeira, em crônica apócrifa citada por Jayme Ovalle, com arranjos do maestro Julinho Teixeira. Baixo: Arnaldo Brandão. Bateria: Marcelo Callado; Guitarra: Lúcio.
Confira abaixo a letra de Tavinho Paes, musicada por Arnaldo Brandão e interpretada por Tico Santa Cruz:
ME ACUDA MÃE
(Tavinho Paes - Arnaldo Brandão)
... me acuda mãe, me acuda, me acuda mãe...
a milícia tá querendo me pegar
o traficante não me vende mais fiado
o bicheiro não me deixa
no seu bicho jogar
tem um agiota me cobrando uma nota
que eu juro que com juros
fiquei duro mas paguei
tô na vadiagem, mas não tenho coragem
de meter a mão num ferro
e virar fora-da-lei
desempregado...
ontem eu fui despejado
comigo dá tudo errado
eu perdi tudo que eu ganhei
já nem me lembro com quem eu fui casado
eu fui abandonado
e a minha mulher virou gay!
VIDEO TEMPORÁRIO, SAMPLEADO NO YOU TUBE, PARA SIMPLES INFORMAÇÃO VISUAL.
Saudações Coruja,
POEMA ARREBATADOR:
Sentimento Súbito
de Lucila Nogueira
A Cícero Belmar
Porque você nada sabe da insônia
não venha assim desavisado com esse universo de frases protocolares
e toda uma higiene pasteurizada de ternura
cuidado e não se aproxime demais
existe uma parte de mim onde ninguém chegou ainda
e o desespero sempre faz com que a gente precise acreditar em tudo
estou ficando cada vez mais com medo desse sentimento súbito
a água que lavou as letras da biblioteca
é um sinal de que o amor e a palavra exigem renovação
que tanto estudo não resolve o desamparo
e que continua desabitada a casa que sou
finjo-me autobiográfica e renasço como personagem
espasmo de eletrochoque eu sirvo o meu senhor
ducha de eletricidade eu sirvo o meu senhor
e basta o seu tom de voz ser um pouco menos terno
que eu já sinto dor
como quem escolhe uma salada de rúcula
em um cardápio de veludo escuro
você está sentado numa poltrona de aço
que já começa a ser engolida
pelo mar vulcânico da minha loucura
não sei porque tudo vinha tão vagarosamente de modo calmo
e de repente foi aquele estalo aquele sobressalto
e você não entendeu nos intervalos de linguagem
o meu jeito pelo avesso de cantar um blue
você não entendeu nada
você não percebeu que eu sou um fósforo apagado
esquecido na fuligem com memória do passado
que a vida cai pesadamente em meu cabelo azulado
e para a tela grande perder o colorido basta uma pilha se gastar
por isso eu chego a ti numa bolha de sabão gigante
soprada no canudo de mamoeiro do quintal da infância
onde aprendi a noite o sol os cristais coloridos e as músicas ciganas
daí que basta você me tocar e eu retorno à vida
quebra-se o encanto e o feitiço
e saio para a realidade carne que se desprende das páginas do livro
escrevo sobre a vida como um exorcismo
não tenho remorso do que vivo
o meu poema é o sinônimo da minha pele exposta
na implosão do muro de Berlim dos sentimentos físicos
sinal vermelho
rostos vazios
caminhei coberta de sargaços na avenida
como um insignificante alfinete atraído por um imã
e perdi o sono perambulando nos telhados
á procura das palavras mais precisas
quando finalmente descobri que o que importa mesmo sempre está implícito
e agora
eu só quero que você ouça minha voz subterrânea
ecoando muito além de toda superfície
mesmo que em mim nada esteja a salvo
quero que observe com perplexidade como eu tenho estilo
e a melancolia dos meus olhos claros
atravessa nervosamente o cosmos como um neutrino
argila submarina de abalos sísmicos na manhã de uma rua vazia de domingo
hoje falta-me companhia para sair e beber um vinho
nada acontece e eu não sei como faço para manter-me viva
nada acontece e eu fico inerte sem regresso nem partida
devo mudar uma vida que já não me serve
mas ando muito cansada de ser sempre eu a tomar todas as iniciativas
você não entendeu nada
e eu estava dizendo apenas na verdade
que subitamente eu fui ficando perturbada
você me lê somente para encontrar suas palavras
mas eu venho de uma raça de saltimbancos e acrobatas
e brilham relâmpagos da tempestade nos meus gestos delicados
o meu corpo flutua como sílabas de imagens congeladas
e nessa opressão desarticulada decido desesperadamente ficar calada
mas não esqueço o convite para ver as estrelas num deserto do Marrocos
nem a minha estranha fuga automática daquele mundo cor-de-rosa entre penhascos
para voltar aqui e ficar sempre à espera do destino e do a acaso
sentinela do nada
e a vida passa como as nuvens na janela
da próxima vez eu vou ter mais cuidado
porque das outras sei que estraguei tudo
só por ter medo de encarar a realidade
eu vou telefonar
depois a gente se fala
agora eu não posso acordar
entenda que eu carrego a saudade das aves migratórias
que sobrevoam os alpinistas do círculo polar
porque você nada sabe da insônia
e existe uma parte de mim onde ninguém chegou ainda
e o desespero sempre faz com que a gente precise acreditar e em tudo
estou ficando cada vez mais com medo desse sentimento súbito.
de Lucila Nogueira
A Cícero Belmar
Porque você nada sabe da insônia
não venha assim desavisado com esse universo de frases protocolares
e toda uma higiene pasteurizada de ternura
cuidado e não se aproxime demais
existe uma parte de mim onde ninguém chegou ainda
e o desespero sempre faz com que a gente precise acreditar em tudo
estou ficando cada vez mais com medo desse sentimento súbito
a água que lavou as letras da biblioteca
é um sinal de que o amor e a palavra exigem renovação
que tanto estudo não resolve o desamparo
e que continua desabitada a casa que sou
finjo-me autobiográfica e renasço como personagem
espasmo de eletrochoque eu sirvo o meu senhor
ducha de eletricidade eu sirvo o meu senhor
e basta o seu tom de voz ser um pouco menos terno
que eu já sinto dor
como quem escolhe uma salada de rúcula
em um cardápio de veludo escuro
você está sentado numa poltrona de aço
que já começa a ser engolida
pelo mar vulcânico da minha loucura
não sei porque tudo vinha tão vagarosamente de modo calmo
e de repente foi aquele estalo aquele sobressalto
e você não entendeu nos intervalos de linguagem
o meu jeito pelo avesso de cantar um blue
você não entendeu nada
você não percebeu que eu sou um fósforo apagado
esquecido na fuligem com memória do passado
que a vida cai pesadamente em meu cabelo azulado
e para a tela grande perder o colorido basta uma pilha se gastar
por isso eu chego a ti numa bolha de sabão gigante
soprada no canudo de mamoeiro do quintal da infância
onde aprendi a noite o sol os cristais coloridos e as músicas ciganas
daí que basta você me tocar e eu retorno à vida
quebra-se o encanto e o feitiço
e saio para a realidade carne que se desprende das páginas do livro
escrevo sobre a vida como um exorcismo
não tenho remorso do que vivo
o meu poema é o sinônimo da minha pele exposta
na implosão do muro de Berlim dos sentimentos físicos
sinal vermelho
rostos vazios
caminhei coberta de sargaços na avenida
como um insignificante alfinete atraído por um imã
e perdi o sono perambulando nos telhados
á procura das palavras mais precisas
quando finalmente descobri que o que importa mesmo sempre está implícito
e agora
eu só quero que você ouça minha voz subterrânea
ecoando muito além de toda superfície
mesmo que em mim nada esteja a salvo
quero que observe com perplexidade como eu tenho estilo
e a melancolia dos meus olhos claros
atravessa nervosamente o cosmos como um neutrino
argila submarina de abalos sísmicos na manhã de uma rua vazia de domingo
hoje falta-me companhia para sair e beber um vinho
nada acontece e eu não sei como faço para manter-me viva
nada acontece e eu fico inerte sem regresso nem partida
devo mudar uma vida que já não me serve
mas ando muito cansada de ser sempre eu a tomar todas as iniciativas
você não entendeu nada
e eu estava dizendo apenas na verdade
que subitamente eu fui ficando perturbada
você me lê somente para encontrar suas palavras
mas eu venho de uma raça de saltimbancos e acrobatas
e brilham relâmpagos da tempestade nos meus gestos delicados
o meu corpo flutua como sílabas de imagens congeladas
e nessa opressão desarticulada decido desesperadamente ficar calada
mas não esqueço o convite para ver as estrelas num deserto do Marrocos
nem a minha estranha fuga automática daquele mundo cor-de-rosa entre penhascos
para voltar aqui e ficar sempre à espera do destino e do a acaso
sentinela do nada
e a vida passa como as nuvens na janela
da próxima vez eu vou ter mais cuidado
porque das outras sei que estraguei tudo
só por ter medo de encarar a realidade
eu vou telefonar
depois a gente se fala
agora eu não posso acordar
entenda que eu carrego a saudade das aves migratórias
que sobrevoam os alpinistas do círculo polar
porque você nada sabe da insônia
e existe uma parte de mim onde ninguém chegou ainda
e o desespero sempre faz com que a gente precise acreditar e em tudo
estou ficando cada vez mais com medo desse sentimento súbito.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
05/01/2010, Corujão do Dia de Reis. Traga um presente para uma criança...
O nosso Padrinho JORGE BENJOR sugeriu que fizéssemos uma edição especial no dia 05 de janeiro, celebrando o Dia dos Santos Reis e trazendo algum presentinho para uma criança. Todo e qualquer presente será bem vindo. Eles serão destinados a uma Instituição séria. BENJOR comandará a roda de poesia e música da madrugada. Teremos rabanadas e uma breve encenação da chegada dos REIS.
No dia 04 ainda não teremos Corujão em nosso novo endereço na Barra da Tijuca. Descansaremos, recarregando as energias para o esperado dia 05 (madurugada do dia 06). Tudo na Letras&Expressões do Leblon, na terça-feira, a partir da meia-noite quando já será dia 06. Um abraço e Feliz Ano Novo!!!!
João Luiz de Souza.
Assessor de Cultura da UNIVERSO.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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Mantido por Natália Parreiras.
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