PINHEIRAIS
Embrenhei-me nos pinheirais escuros.
Espessas carquejas atrasam meus passos
Rompo por veredas verde escuras
Onde me perco por caminhos escassos.
Em curto tempo estou cansado
A natureza teima em esconder o caminho,
Com carquejas,urzes e queiroz .
Já estou envolvido pelo desalinho>
Vejo perdizes,vejo gaios,vejo cucos.
Ouço o farfalhar das folhas secas:
Uma cobra foge ao ouvir meus passos,
Um raio de sol rompe as copas.
Surge um ribeiro de agua limpa .
Que serpenteia languido e "que é meu"
Onde borboletas vão pousar ao lado das rãs,
Que calam ao persentirem que alguem chegou!
Paro diante de tanto encantamento
Eu, que sou parte de tudo aquilo
Não quero pensar que num momento
Uma fagulha,um fosforo podem causar um tormento!
GMS 30-01-10
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
EXPEDIENTE:
Este blog é parte integrante do site corujaodapoesia.com
Mantido por Natália Parreiras.
Mantido por Natália Parreiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário